Nucleo de sementes florestais Ekoporã
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- Categoria: Notícias
- Publicado: Quarta, 09 Julho 2014 13:09
O Núcleo de Sementes Florestais pertence à Ekoporã Florestas Ltda. ( NUSF EKOPORÃ) ,que em parceria com ONGS ambientais, órgãos de pesquisa e ensino, empresa privadas, prima pela qualidade de seus produtos e pelo atendimento das normas legais vigentes.
Nosso objetivo é produzir e comercializar sementes florestais de mais de 100 espécies dos Biomas Brasileiros com alta variabilidade genética e rastreabilidade das árvores matrizes produtoras de sementes, fatores estes que irão garantir o sucesso dos futuros reflorestamentos e mostrar que o desenvolvimento sustentável na área rural e a preservação das matas são uma realidade.
O Ekoporã Florestas foi desenvolvido em parceira com a Incubadora de Empresas PROSPECTA, localizada na Fazenda Experimental Lageado, da Universidade Estadual Paulista – Botucatu/SP.
Conta com uma rede de produtores rurais, denominados de Chefes de Coleta, que garantem o suprimento de sementes, melhorando sua qualidade de vida através da preservação das á rvores produtoras de sementes e do aumento da renda mensal com a venda das sementes.
Somente sendo utilizado para o viveiro de Garça que tem o barracão de beneficiamento e a câmara fria. No futuro , os grupos de coletores por bioma serão denominados de NUSF (Ex: NUSF Ubatuba, NUSF Ponta Porã, etc...) que garante alta diversidade de espécies e alta variabilidade genética dos lotes de sementes, devido ao grande número de árvores matrizes de cada espécie e de cada Chefe de Coleta.
As sementes servem para a produção de mudas que serão utilizadas em plantios comerciais e plantios conservacionistas. Em caráter secundário, sementes de algumas espécies podem ser usadas para extração de óleo e para artesanato.
O projeto conta ainda com uma equipe florestal que atua na área de consultorias ecológicas e florestais, como: processos de licenciamento ambiental, elaboração de diagnósticos florestais, projetos de recomposição florestal, execução de plantios e tratos culturais de espécies nativas, projetos de educação ambiental, projetos sociais, elaboração e implantação de plano de coleta de sementes, cursos de escalada em árvores, implantação de viveiros, levantamentos florísticos, fitossociológicos e fanaunísticos.
Sub itens
Contato:
Prospecta – Incubadora Tecnologica de Botucatu – sala 4
Fone(014) 3811 - 7263 ramal 204 ou (014) 9619 - 5775
Viveiro Ekoporã Florestas
Fone: (014) 8112 - 3240 ou (067) 8146 - 2378
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4 Padrão de Qualidade
Atenção especial é dada em aspectos referentes à embalagem, ao acompanhamento de um manual com as instruções necessárias e ao respectivo Boletim de Análise de Sementes, emitido por laboratório credenciado ao Ministério de Agricultura, garantindo assim a qualidade do produto. O manual conterá orientações para o correto armazenamento das sementes, quebra de dormência e semeadura, e características da germinação das sementes.
O nível de qualidade a ser atingido pelos produtos do núcleo é acima da concorrência.
Testes de qualidade são realizados de acordo com a coleta e recepção das sementes, sendo aferida para cada lote a porcentagem de germinação, de impurezas, a quantidade de sementes por quilo, o vigor, as condições fitossanitárias e a validade da análise.
Os certificados necessários para a fabricação e comercialização do produto são: Certificado de Registro no Ibama e no Mistério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária, dentro das normas do Registro Nacional de Mudas e Sementes, Termo de Conformidade, emitido pelo responsável técnico e Boletim de Análise de Sementes.
4.1. DOCUMENTAÇÃO LEGAL
De acordo com a Lei de Sementes e Mudas ( Lei 10.711/2003), toda pessoa física ou jurídica, que exerça atividade de produção, beneficiamento, reembalagem, armazenamento, análise, comércio, importação ou exportação de semente ou muda, fica obrigada a se inscrever no Registro Nacional de Sementes e Mudas - RENASEM.
O custo da taxa de inscrição no RENASEM é de R$100,00. (Fonte: Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária – www.agricultura.gov.br)
O Decreto 5153 / 2004 regulamenta a Lei 10.711 e a Instrução Normativa 09 / 2005 –que estabelece Normas para Produção, Comercialização e Utilização de Sementes. (Fonte: Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária – www.agricultura.gov.br)
Existe um projeto de lei em tramitação no Congresso que possa vir a influenciar positivamente no negócio em questão, pois se trata da tramitação de uma Instrução Normativa que irá estabelecer parâmetros e critérios para a análise laboratorial de sementes florestais nativas.
Há liberdade de publicidade para o lançamento e a sustentação do produto.
Em relação ao Código de Defesa do Consumidor, os rótulos a serem incluídos contêm as informações exigidas pela IN 09/2005.
A organização precisa ter uma estrutura de estoque de sementes, ou seja, possuir quantidades suficientes de sementes das espécies que trabalha, para que no caso de ocorrer a comercialização de sementes defeituosas, ter a reposição em estoque.
Contratos anuais podem ser firmados com clientes, fornecedores e parceiros, sendo que a empresa já tem os modelos de contratos usuais, conseguidos através de consulta com advogado e contador.
A organização estabelece 4 dias úteis para a entrega do produto, com garantia de qualidade firmada através de Boletim de Análise de Sementes emitido por laboratório credenciado no Ministério da Agricultura. A troca é efetuada com a comprovação da má qualidade do produto, sendo que em caso positivo a reposição é feita de imediato, ou assim que dispor novamente daquela espécie de semente, como outra alternativa o cliente pode adquirir outras espécies.
ANEXOS: RENASEM, CADASTRO TÉCNICO FEDERAL/IBAMA, TERMO DE CONFORMIDADE, ANÁLISE FITOSSANITÁRIA, NOTA FISCAL
4.2 MANUAL DO PRODUTOR
Produzir sementes significa mais do que a simples colheita, significa colher de árvores superiores, na época mais adequada, beneficiar as sementes e armazená-las sob boas condições e realizar testes para avaliar a sua qualidade.
Estas diferentes etapas, embora aparentemente dissociadas, fazem parte de um conjunto que visa assegurar ao produtor, disponibilidade de sementes de qualidade superior em quantidades suficientes.
Coleta
Os procedimentos básicos para a obtenção de sementes de espécies arbóreas adotado pela empresa são relativamente fáceis, pois possibilita a colheita da quantidade que se achar necessária para a venda de sementes. Porém, para assegurar a variabilidade genética dos lotes de sementes é necessário ter áreas de coleta de sementes de vegetação natural em diversos locais, o que torna a atividade mais complexa, pois a colheita de sementes de boa qualidade deve seguir determinados critérios, principalmente no que se refere ao tamanho da amostragem genética da população.
Através da elaboração de um Plano de Coleta de Sementes, a empresa organiza um registro de árvores matrizes e de produtores de diferentes regiões, produtores estes que serão cadastrados no EKOPORÃ FLORESTAS LTDA e receberão capacitação técnica para a realização da atividade.
Requisitos como, características que a árvore deve ter para ser selecionada, local apropriado, quantidade de frutos a colher e número mínimo de árvores que devem ser colhidas, devem ser obedecidos para garantir bons resultados.
Metodologia de Coleta
O método a ser escolhido para a coleta de sementes varia de espécies para espécies e de características das árvores da mesma espécie, como altura e baixo custo.
Escadas: feitas de alumínio, com lances de 3 metros de comprimento podendo chegar até 30 metros de altura, porém para usá-la a árvore deve ser reta até a copa.
Esporão: de baixo custo, fácil transporte, porém causa danos às arvores podendo prejudicar a produção de sementes.
Bicicletas: material importado de alto custo que permite a subida somente em árvores retas.
Alpinismo: utilizado para árvores de grande ou médio porte, de fácil transporte na mata, peso reduzido e de fácil uso, permite o acesso a qualquer galho da copa das árvores que sustente o peso do escalador.
b) Coleta do chão: os frutos são colhidos diretamente do chão, embaixo das árvores, indicado para frutos grandes e indeiscentes, não devendo permanecer muito tempo no solo para não sofrer ataques de roedores e insetos.
Plano de Coleta
Os primeiros passos para a elaboração e implantação do Plano de Coleta são:
Definição das áreas de coleta: localização, acesso, tamanho, tipologia florestal e histórico.
Inventário pré vio da floresta.
Definição das espécies de interesse.
Abertura de trilhas.
Marcação de matrizes.
Elaboração do Calendário de Sementes, através de dados da literatura disponível e do Monitoramento Fenológico.
Montagem da Ficha Mensal de Coleta.
Mapeamento ilustrativo ou georreferênciado das áreas de coleta, com trilhas e árvores.
Coleta de sementes e controle de Produção, Beneficiamento e Armazenamento.
Rendimentos da coleta
Para que uma ida a campo para se coletar sementes seja rentável e precisa, torna-se necessário o conhecimento da relação fruto/sementes, ou seja, qual a quantidade de frutos de determinada espécie que tenho que coletar para se obter 1 kg de sementes limpas.
Estes são dados muito importantes que auxiliam na previsão de coletas futuras e que geram a capacidade produtiva da área de coleta de sementes. Portanto, dados como quantidade de peso bruto dos frutos e quantidade de sementes limpas obtidas do beneficiamento desses frutos, devem ser rigorosamente anotados na Ficha de Controle de Produção.
Manejo do Plano de Coleta
Limpeza periódica das trilhas e ao redor das árvores matrizes.
Marcação e ou substituição de matrizes.
Observar se as árvores estão produzindo sementes com a ajuda do Ficha Mensal de Coleta que indica as épocas de produção de sementes de cada espécie.
Anotar na Ficha Fenológica o nome da espécie, o número da placa, a data de início da floração, de início da frutificação, a data de maturação das sementes( verificada quando começa a dispersão das sementes) e a data de colheita das sementes ( tanto do chão como da copa da árvore).
A coleta deve ser feita de todas as matrizes marcadas da espécie em frutificação, para isso a quantidade de matrizes da espécie bem como o seu número, devem ser verificados na Ficha de Matrizes.
As sementes coletadas com o equipamento de escalada devem ser colocadas em sacos individuais com o número da matriz.
As sementes coletadas do chão devem ser colocadas em sacos podendo ser misturadas com sementes coletadas do chão de outras matrizes da mesma espécie.
As sementes coletadas devem ser beneficiadas seguindo as orientações da Planilha de Produção/Beneficiamento de Sementes.
Após o beneficiamento as sementes devem ser reembaladas com o número da matriz anotado no saco ou sem número de matriz se for coleta do chão.
Novas matrizes podem ser marcadas e numeradas conforme a disponibilidade de sementes, sendo que o nome da espécie e o número, que deve seguir o número da última matriz marcada, devem ser anotados em Ficha de Campo.
O número ideal de matrizes por espécie é de 20 a 30 matrizes por espécie.